terça-feira, março 29, 2016

Voltamos à Era das Cavernas!

Em uma praça de alimentação de shopping, me sinto num mamicômio.
    




     Antes de mais nada, faça o seguinte teste: vá a um shopping, sente-se em um banco da praça de alimentação e feche os olhos! Agora, me diga: onde você parece estar: num shopping ou num manicômio?!
     Em pleno século XXI, as pessoas se comunicam, aos berros, com quem está ao lado. Crianças, adolescentes, adultos gritam ao telefone, gritam pessoalmente, gritam com os filhos, gritam no restaurante, gritam na escola, no trabalho... E assim, esquecem-se de falar, apenas falar!
     Às vezes, me pergunto se gritar é uma maneira de não ser esquecido. Será que as pessoas pensam que, gritando, jamais serão esquecidas?! Seria um caso clássico de carência afetiva?!
     Nas salas de aula, silêncio é uma espécie em extinção. A capacidade de concentração dos alunos é quase zero! Não conseguem ficar mais que 2 minutos calados e prestando atenção ao professor. E eu não estou exagerando: converse com qualquer professor de educação básica e se comprovará a afirmação que fiz!
     Na faculdade, na lato sensu ou na stricto sensu, não é diferente! Fui especializanda e agora, sou mestranda e ainda tem gente que solta gritinhos no meio da aula. Só posso sentir vergonha alheia dessa gente!
     Pois bem, pelo que venho percebendo, voltamos à Era das Cavernas! Nos comportamos como animais irracionais e me pergunto para que serve tanta tecnologia hoje em dia se o melhor computador de todos os tempos, que se chama cérebro, está sendo mal utilizado.